"Governo Alarga Prazo Para O Início Das Aulas
Ministra da Educação garante que aulas começam até 23 de Setembro
Com a divulgação dos resultados da colocação em quadros de escola prevista para 28 de Agosto, o Ministério da Educação (ME) pretende que a fase seguinte - que diz respeito à mobilidade dos docentes - decorra o mais rápido possível. Por isso, o novo decreto-lei determina a obrigatoriedade de os candidatos ao concurso de destacamento (por preferência conjugal e aproximação à residência) e afectação (de um quadro de zona pedagógica a um estabelecimento de ensino em particular) apresentarem a sua candidatura exclusivamente por via electrónica.
O ME já anunciou que vai instalar "ciberpontos" em escolas e centros de formação. Mas, depois de todos os problemas informáticos já registados - em Maio, o número de erros obrigou a que o sistema tivesse de ser refeito do zero -, os sindicatos desconfiam da fiabilidade deste método. "Atendendo à experiência passada, parecia-nos mais avisado que continuasse a haver a possibilidade de candidaturas em papel", voltou a defender ontem Paulo Sucena, dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), no final de uma reunião com a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra.
Augusto Pascoal, também da Fenprof, duvida mesmo que o sistema informático seja capaz de dar resposta a um universo de 60 mil candidaturas - estima este dirigente sindical - em cinco dias úteis (prazo previsto para manifestação das preferências). Na primeira fase apenas 10 por cento das 120 mil candidaturas foram apresentadas electronicamente "e foi o que se viu", lembra.
Aulas até 23 de Setembro
Certo mesmo é que o ME decidiu flexibilizar o calendário escolar. Ao contrário do que fora fixado pela anterior equipa - abertura das escolas a 16 e 17 de Setembro com todas as actividades lectivas a iniciarem-se no máximo na segunda-feira seguinte (dia 20) -, Maria do Carmo Seabra disse ontem que o ano lectivo arranca mesmo a 16, mas que, nos primeiros dias, os estabelecimentos de ensino podem realizar outras actividades no caso de não terem professores colocados.
A ideia é que os pais possam continuar a mandar os filhos para a escola na data prevista e, se necessário, que as escolas adiem o início das aulas, no máximo, até dia 23.
Ministra da Educação garante que aulas começam até 23 de Setembro
Com a divulgação dos resultados da colocação em quadros de escola prevista para 28 de Agosto, o Ministério da Educação (ME) pretende que a fase seguinte - que diz respeito à mobilidade dos docentes - decorra o mais rápido possível. Por isso, o novo decreto-lei determina a obrigatoriedade de os candidatos ao concurso de destacamento (por preferência conjugal e aproximação à residência) e afectação (de um quadro de zona pedagógica a um estabelecimento de ensino em particular) apresentarem a sua candidatura exclusivamente por via electrónica.
O ME já anunciou que vai instalar "ciberpontos" em escolas e centros de formação. Mas, depois de todos os problemas informáticos já registados - em Maio, o número de erros obrigou a que o sistema tivesse de ser refeito do zero -, os sindicatos desconfiam da fiabilidade deste método. "Atendendo à experiência passada, parecia-nos mais avisado que continuasse a haver a possibilidade de candidaturas em papel", voltou a defender ontem Paulo Sucena, dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), no final de uma reunião com a ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra.
Augusto Pascoal, também da Fenprof, duvida mesmo que o sistema informático seja capaz de dar resposta a um universo de 60 mil candidaturas - estima este dirigente sindical - em cinco dias úteis (prazo previsto para manifestação das preferências). Na primeira fase apenas 10 por cento das 120 mil candidaturas foram apresentadas electronicamente "e foi o que se viu", lembra.
Aulas até 23 de Setembro
Certo mesmo é que o ME decidiu flexibilizar o calendário escolar. Ao contrário do que fora fixado pela anterior equipa - abertura das escolas a 16 e 17 de Setembro com todas as actividades lectivas a iniciarem-se no máximo na segunda-feira seguinte (dia 20) -, Maria do Carmo Seabra disse ontem que o ano lectivo arranca mesmo a 16, mas que, nos primeiros dias, os estabelecimentos de ensino podem realizar outras actividades no caso de não terem professores colocados.
A ideia é que os pais possam continuar a mandar os filhos para a escola na data prevista e, se necessário, que as escolas adiem o início das aulas, no máximo, até dia 23.
A seguir à fase de destacamento e afectação, as escolas vão ter ainda necessidade de proceder à contratação de professores para satisfazer necessidades residuais. "Não é preciso ser muito pessimista para afirmar que escolas a cem por cento só em Outubro", vaticina José Ascenso, secretário-geral do SINAPE. ( texto adaptado assinado por Isabel Leiria, PÚBLICO)
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