Há dias,
Em que me canso de segurar todos os quês,
porquês e para quês
E deixo-os desabar livremente sobre a minha cabeça
Há dias,
Em que me fatigam mortalmente o infinito e o intemporal
E desejo que o mundo seja apenas aquilo que a minha mão alcança
Há dias
Em que me canso de tentar domesticar os demónios
que escolheram o meu peito para sua morada permanente
Nesses dias, deixo-os sair e correr à desfilada
pelo meio dos pretensos bons sentimentos dos outros.
Nesses dias, as pessoas chamam-me estranho.
Autor: LaercioTheCrow (um amigo deste Blog)
(Imagem via Eroticalee2)
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