"Texto do Amigo Mestre Professor Antonino Silva
que devia ser lido por todos os responsáveis do desGoverno e do
Ministério da Educação, não só os actuais mas os que vão alternando:
"Nesta disputa de opinião, há muita trave que nos cega
1. As 40 horas não existem no privado. Um quadro médio ou superior (caso dos professores) trabalha 35 horas. 40 horas são para os técnicos operacionais.
2. Um professor que dá 22 horas de aula,
ao passar a ter as 40 horas de permanência obrigatória na escola terá
de ter, concomitantemente, um espaço para o seu trabalho não letivo .Ou queremos que lecione as 40 horas? Também se arranja!
3. O ministério terá de, por legislação adequada, informar quanto tempo de preparação pressupõe cada hora de aula; quanto tempo máximo poderá demorar uma reunião (não as 8 horas que algumas levam); quanto tempo deve contabilizar a correção de um teste, etc. A partir daí, vai ser uma coisa fantástica. vamos ver os professores a encerrarem 'a sua cadeira' (o dito gabinete) da sala de professores cumpridas as 8 horas do dia e as 40 semanais e os nossos filhos à espera dos resultados dos testes que tardam porque as sua correção estaria para lá do horário semanal.
Todos sabem que os professores trabalham mais que as 40 horas? Parece que nem todos.
Os professores marcam o ponto cada 45 ou 90 minutos. Marcam os livros de atendimento, de reunião de apoio, de ateliês, etc.
Um professor com 7 turmas de 30 alunos terá ao todo 210. Se fizer 2 testes no período terá 420 para corrigir. Em média cada teste demora 30 minutos a corrigir, o que dará 210 horas. Se o período tem 12 semanas (como é o 1º) teremos 17.5 horas por semana para corrigir testes. Some as 22 horas de aula e terá 39.5 horas. Na meia hora que resta pretende-se que faça direção de turmas, que coordene, que prepare as aulas, que vá às reuniões, que dê apoio, que prepare os testes, que... ???!!!
Mesquinho é o povo que quando vê o vizinho
com manteiga no pão fica feliz se tirarem manteiga ao vizinho e não se
lembra de a exigir para si."3. O ministério terá de, por legislação adequada, informar quanto tempo de preparação pressupõe cada hora de aula; quanto tempo máximo poderá demorar uma reunião (não as 8 horas que algumas levam); quanto tempo deve contabilizar a correção de um teste, etc. A partir daí, vai ser uma coisa fantástica. vamos ver os professores a encerrarem 'a sua cadeira' (o dito gabinete) da sala de professores cumpridas as 8 horas do dia e as 40 semanais e os nossos filhos à espera dos resultados dos testes que tardam porque as sua correção estaria para lá do horário semanal.
Todos sabem que os professores trabalham mais que as 40 horas? Parece que nem todos.
Os professores marcam o ponto cada 45 ou 90 minutos. Marcam os livros de atendimento, de reunião de apoio, de ateliês, etc.
Um professor com 7 turmas de 30 alunos terá ao todo 210. Se fizer 2 testes no período terá 420 para corrigir. Em média cada teste demora 30 minutos a corrigir, o que dará 210 horas. Se o período tem 12 semanas (como é o 1º) teremos 17.5 horas por semana para corrigir testes. Some as 22 horas de aula e terá 39.5 horas. Na meia hora que resta pretende-se que faça direção de turmas, que coordene, que prepare as aulas, que vá às reuniões, que dê apoio, que prepare os testes, que... ???!!!
(via Persuação - a força dos argumentos)
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