"Foi
um gesto de simpatia de quem fez o exame, deixar-nos escrever
livremente o que pensamos sobre o Governo, a falta de uma política de
educação e sobre Portugal", disse Bruna Cunha, aluna da Escola Alberto
Sampaio, em Braga, que, esta manhã de segunda-feira, realizou o exame de
Português.
O tema da composição era "O papel dos
jovens enquanto agentes de transformação da sociedade". Bruna e os
poucos alunos que realizaram o exame na escola bracarense, escreveram
sobre a situação atual em Portugal.
E não pouparam críticas ao Ministério da Educação: "Como é que nós podemos ser agentes de mudança numa altura em que está tudo em conflito, em profunda desigualdade em que, eu, por exemplo, porque me chamo Bruna e o meu nome começa com a letra "B" fiz exame e as restantes letras do alfabeto não fizeram", questionou a jovem.
Fernando Pessoa foi o autor com mais destaque num exame que Bruna Cunha reconheceu ser fácil. "Ou fazíamos todos os exame ou não fazia ninguém", reafirmou a estudante."
E não pouparam críticas ao Ministério da Educação: "Como é que nós podemos ser agentes de mudança numa altura em que está tudo em conflito, em profunda desigualdade em que, eu, por exemplo, porque me chamo Bruna e o meu nome começa com a letra "B" fiz exame e as restantes letras do alfabeto não fizeram", questionou a jovem.
Fernando Pessoa foi o autor com mais destaque num exame que Bruna Cunha reconheceu ser fácil. "Ou fazíamos todos os exame ou não fazia ninguém", reafirmou a estudante."
Os alunos surpreendem. E parabéns a esta Bruna pelo discernimento do seu pensamento.
1 comentário:
Fácil, uma ova! Desde quando Ricardo Reis e António Lobo Antunes são autores fáceis?!
Quanto à Bruna, fez muito bem, Vamos ver é se não se "trama"...
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