«Nuno Crato dá-nos um retrato hilariante do que vai na carreira docente:
«PARA serem promovidos na sua carreira, os professores do Ensino Básico e Secundário devem obter créditos na frequência de acções de formação. Para tal, basta que as acções tenham sido acreditadas por um organismo especializado. De onde resulta que um professor de matemática pode obter créditos por frequentar um curso prático de criação de bichos da seda e que um professor de português pode subir na carreira com práticas de esqui.» [Expresso / Recortes de Imprensa-Opiniões]
(via O Jumento)
«PARA serem promovidos na sua carreira, os professores do Ensino Básico e Secundário devem obter créditos na frequência de acções de formação. Para tal, basta que as acções tenham sido acreditadas por um organismo especializado. De onde resulta que um professor de matemática pode obter créditos por frequentar um curso prático de criação de bichos da seda e que um professor de português pode subir na carreira com práticas de esqui.» [Expresso / Recortes de Imprensa-Opiniões]
(via O Jumento)
Isto é absolutamente verdade, Nuno Crato. Eu que sou de Línguas já fiz diversas acções de formação - três ou quatro em Informática, duas de Cidadania, uma sobre Estudo Acompanhado e apenas uma sobre Língua Inglesa. É claro que a Informática me é útil e as de Cidadania me ajudaram mas o que é facto é que não fiz mais acções de formação ligadas a letras porque a oferta é pouca e de má qualidade. Numa perspectiva mais alargada, creio que a promoção na carreira docente tem que ser alterada mas não sei como. Considero inadmissível que chegar ao topo da carreira esteja apenas dependente de tempo de serviço e de algumas acções de formação.
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