quarta-feira, agosto 13

Estou nervosa... assento o queixo na palma da mão recolhida em forma de concha... olho para o ecrã (ou ecran, conforme quiserem...) e não sei o que escrever.
As palavras escritas numa primeira vez são fatais. Como a primeira frase de qualquer livro. Lembro-me que o meu professor de Literatura Inglesa dizia frequentemente que um bom romance também se pode adivinhar pela frase inicial. É verdade! Por isso, o peso destas palavras é enorme. Tão pesado como a morte vergada pelo peso da tristeza e do negro luto.
Que mórbida... grr.. não queria nada que fosse assim a minha estreia. Queria algo festivo cheio de cor e de luz. Queria foguetes em pleno Inverno. Fico-me pelo querer.

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