Ando tão triste, angustiada e revoltada que ainda não me apetece responder aos emails dos meus amigos e colegas. Não me apetece falar desta situação. Não me apetece ver ninguém. Não me apetece falar ao telefone com ninguém. Só de pensar nesta situação fico com vontade de chorar. Por enquanto ainda estou a curtir a neura. Mas isto vai passar. E quando isso acontecer, volto a ser eu própria. Prometido.
4 comentários:
Força Blogotinha! Sigo-a sempre aqui no blog...é uma inpiração! Agarre-se ao mais importante na vida...à família. Boa sorte!
Imagino que esta situação não esteja a ser nada fácil . Força moça que melhores dias virão. beijo grande
Compreendo pois já passei pelo mesmo muitas vezes. Dá vontade de dar com a cabeça nas paredes. Quando o meu filho nasceu,por exemplo, há anos atrás, eu tinha efetivado a 150 km de distância (ele nasceu em janeiro)e como não tinha quem ficasse com ele de noite (o pai trabalhava por turnos) fazia esse percurso todos os dias, de comboio (qual carro, qual quê!)que a partir de certa altura do percurso parava em tudo que era estação e apeadeiro. Resumindo, 2 horas e meia de viagem para cada lado, só de comboio, mais a viagem de 8 km, de camioneta, da estação à escola e os autocarros de minha casa à estação e desta a casa. Tinha redução para amamentação e fazia mais de 6 horas de viagem para dar, num dos dias, 2 horas de aulas. Foi duro!Mesmo que tivesse carro (que não tinha) não havia, nesse tempo, autoestrada. Era mesmo uma estrada às curvas e contracurvas. Por isso sei o que é estar longe da família, dos amigos, da terra que nos viu nascer e só os rever aos fins de semana quando tal era possível, pois, por vezes, era tão longe que só mesmo nas férias ou fins de semana prolongados, quando havia. Mas resisti e a minha amiga (blogosférica) também o irá conseguir. Daqui a uns anos tudo parecerá muito distante. E como eu disse num outro comentário, vai com a família e até pode vir a gostar e a quer ficar. Quem sabe? Força, muita força!Beijinhos.
Minha querida, compreendo-te muito bem! Nem me imagino nessa situação. Mas conhecendo-te bem, sei que vais ultrapassar mais esta provação.
Se precisares de ajuda com os meninos, diz. A sério!
Beijinhos solidários.
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