"Ao fim de 15 anos, a RTP terminou o contrato com o Contra-Informação. Termina assim o único programa humorístico sobre a política portuguesa. E lamento-o muito.
O Contra-Informação era humorístico, era sarcástico, era muitas vezes cruel. Mas se não nos rirmos de nós próprios - num país em que a crítica foi sempre traduzida em anedotas - então dificilmente nos percebemos.
Ao longo dos últimos anos, quase deixei de ver o programa. Deixou de ter horário regular (era todos os dias, antes do telejornal, sabíamos quando o podíamos ver) e portanto tornou-se uma aventura encontrá-lo. Mas foi-se mantendo, com personagens novos e velhos, sempre em redor das nossas tristezas e alegrias. Com os Gato Fedorento calados, não fica nada para nos rirmos da crise. Fica só a crise."
O Contra-Informação era humorístico, era sarcástico, era muitas vezes cruel. Mas se não nos rirmos de nós próprios - num país em que a crítica foi sempre traduzida em anedotas - então dificilmente nos percebemos.
Ao longo dos últimos anos, quase deixei de ver o programa. Deixou de ter horário regular (era todos os dias, antes do telejornal, sabíamos quando o podíamos ver) e portanto tornou-se uma aventura encontrá-lo. Mas foi-se mantendo, com personagens novos e velhos, sempre em redor das nossas tristezas e alegrias. Com os Gato Fedorento calados, não fica nada para nos rirmos da crise. Fica só a crise."
Francisco Louçã, via Facebook
Tal como o Louçã eu própria já quase não via o programa mas tenho pena que nos deixe. Era salutar saber que na televisão se podia rir e criticar os políticos e seus arredondamentos. Vou ter saudades.
3 comentários:
Gotinha passei para conhecer seu blog ele é muito maneiro, not°10 com excelente conteúdo você fez um ótimo trabalho desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
Um grande abraço e tudo de bom
Também tenho pena que vá acabar a ContraInformação. Estava muito bem feito. Mas "na vida tudo passa"... Tenhamos nós o humor necessário para rirmos desta crise e de políticos e dos governantes e de nós prórpios se for caso disso, que o resto virá por acrescento.
Tal como o Louçã eu próprio já não via o programa mas ...não tenho pena que nos deixe.
Devemos inventar um país novo e não rir do que já ´foi'...
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