O artigo merece ser lido (e saboreado) na íntegra mas destaco apenas o seguinte:
"Após o homérico desastre que está a ser o início do actual ano
lectivo, por culpa exclusiva dos serviços do ministério da Educação,
somos obrigados a perguntar que mais é preciso acontecer para que Nuno
Crato se decida a apresentar o seu pedido de demissão.
(...)
Crato ficou em tempos conhecido por um
colorido comentário que envolvia a implosão do ministério da Educação, e
não se pode dizer que estivesse sozinho nesse desejo. O ministério da 5
de Outubro é um monstro burocrático que engole tudo à sua volta, e
cujas preocupações acerca da gestão do exército docente suplantam em
muito as preocupações com a qualidade de ensino dos alunos que é suposto
servir. Mas por mais que nos unamos a Crato na sua vontade de implosão,
a verdade é que em 2014 ele colocou a dinamite no local errado: em vez
de implodir o ministério, explodiu com o ano lectivo.
(...)
Tudo mentiras, como se viu: as listas anteriores foram simplesmente anuladas e centenas de professores foram descartados após três semanas a dar aulas. Após a asneira ter sido feita, nunca haveria boas soluções para o problema. Mas a cabeça de director-geral de administração escolar é demasiado pequena para ser a única a rolar. Nuno Crato deve ser devidamente responsabilizado – é inadmissível ter um governo que exige tanto aos portugueses e tão pouco a si próprio."
Tudo mentiras, como se viu: as listas anteriores foram simplesmente anuladas e centenas de professores foram descartados após três semanas a dar aulas. Após a asneira ter sido feita, nunca haveria boas soluções para o problema. Mas a cabeça de director-geral de administração escolar é demasiado pequena para ser a única a rolar. Nuno Crato deve ser devidamente responsabilizado – é inadmissível ter um governo que exige tanto aos portugueses e tão pouco a si próprio."
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