"Está previsto o aumento dos impedimentos e condições mais apertadas para poder dar explicações. (...) A ministra Maria de Lurdes Rodrigues quer proibir que um professor cobre explicações a um aluno da sua turma, escola ou qualquer agrupamento em que o estabelecimento de ensino está integrado."
(Notícia completa: Diário Digital)
O que é triste é que existam professores com coragem de o fazer. Já dei explicações no início da minha actividade docente. Fazia-o porque só ganhava 126 contos, trabalhava a 75Kms de casa, gastava 40 contos em gasolina e pagava 50 contos da prestação do carro. Precisava mesmo de dinheiro. E digo que o fiz apenas por dinheiro pois dar explicações não é muito do meu agrado. Fazê-lo por dinheiro não significava que fosse menos competente. Preocupava-me com os resultados dos miúdos e preparava sempre muito material evitando ao máximo que a hora de explicação fosse só para fazer os trabalhos de casa. Diversas vezes fui abordada por pais de alunos meus no sentido de dar explicações. Recusei sempre. Evitei o dilema profissional, a situação incómoda. Não me sentiria bem a fazê-lo. E acho ridículo que alguns colegas o façam. Porquê?! Porque se o aluno tiver boas notas é porque o professor lhe disse o que vinha no teste.... e se tiver más notas é porque o professor não sabe explicar.
Quanto ao diploma que está prestes a ser aprovado e que impede que um professor dê explicações a um aluno da sua escola ou qualquer agrupamento em que o estabelecimento de ensino está integrado já me parece disparatado e forçado. Já agora, e quem é que vai exercer esse controlo?!
(Notícia completa: Diário Digital)
O que é triste é que existam professores com coragem de o fazer. Já dei explicações no início da minha actividade docente. Fazia-o porque só ganhava 126 contos, trabalhava a 75Kms de casa, gastava 40 contos em gasolina e pagava 50 contos da prestação do carro. Precisava mesmo de dinheiro. E digo que o fiz apenas por dinheiro pois dar explicações não é muito do meu agrado. Fazê-lo por dinheiro não significava que fosse menos competente. Preocupava-me com os resultados dos miúdos e preparava sempre muito material evitando ao máximo que a hora de explicação fosse só para fazer os trabalhos de casa. Diversas vezes fui abordada por pais de alunos meus no sentido de dar explicações. Recusei sempre. Evitei o dilema profissional, a situação incómoda. Não me sentiria bem a fazê-lo. E acho ridículo que alguns colegas o façam. Porquê?! Porque se o aluno tiver boas notas é porque o professor lhe disse o que vinha no teste.... e se tiver más notas é porque o professor não sabe explicar.
Quanto ao diploma que está prestes a ser aprovado e que impede que um professor dê explicações a um aluno da sua escola ou qualquer agrupamento em que o estabelecimento de ensino está integrado já me parece disparatado e forçado. Já agora, e quem é que vai exercer esse controlo?!
Dito isto, siga a festa!
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