Ontem uma aluna minha ao sair da aula, deu 2 passos e caiu. Teve um ataque epiléptico. Disse logo a uma outra aluna para ir à telefonista chamar uma ambulância e chamei a funcionária para me ajudar com a aluna. Estava no chão a ter convulsões, a revirar os olhos e com o corpo todo a tremer. Colocámos a aluna de lado. Sabia que nestas situações a língua não pode enrolar-se e tentei puxá-la para fora. A funcionária agarrava a cabeça enquanto eu lhe ia mexendo nas mãos e ia falando com ela. Entretanto começou a espumar e a bufar fazendo uns barulhos tão estranhos que alguns colegas da turma, assustados, começaram a chorar. Quando a ambulância chegou ela já tinha acalmado e só recuperou a consciência 20 minutos depois. Hoje ainda não sei nada na aluna. Para que na próxima vez eu saiba como agir correctamente, fui pesquisar.
O que fazer quando uma pessoa tem uma crise epiléptica?
Primeiramente não ter qualquer forma discriminatória de atitude, principalmente em ambientes públicos (ex.: escola), a fim de não acentuar ou naturalizar preconceitos que são vivenciados pelas pessoas com epilepsia, como por exemplo a popular afirmação de que " a baba (salivação excessiva) transmite a epilepsia", a ‘baba’ NÃO PEGA pois as epilepsias não são doenças, nem são contagiosas. Há algumas medidas a serem tomadas para auxiliar e promover um maior conforto e segurança para a pessoa durante uma convulsão ou crise epiléptica ( há casos, como nas 'ausências' que não há muitas atitudes a tomar a não ser a atenção para com o seu tempo de duração).
A - Atendimento a crianças:
1º - não tente remover a criança do lugar onde está. Primeiramente avalie se este é um local que tem risco de machucá-la ou de causar algum acidente como bater a cabeça contra algum objeto.
2º- NÃO coloque a sua mão ou objetos na boca da criança. É muito comum ouvir que as crianças têm sufocamento com a própria língua, isto não vai ocorrer. Esta precaução é também porque há possibilidade se ferir a criança ou então desta morder involuntariamente a mão de quem a socorre.
3º Retire qualquer peça do vestuário que possa impedi-la de respirar livremente durante a convulsão.
4º Coloque a criança de lado, evitando que ela aspire as secreções e/ou muco que possam resultar de sua crise.
5º Procure medir o tempo da convulsão, e quando esta passar dos 5 minutos procure o serviço médico de urgência mais próximo, ou chame uma ambulância.
Primeiramente não ter qualquer forma discriminatória de atitude, principalmente em ambientes públicos (ex.: escola), a fim de não acentuar ou naturalizar preconceitos que são vivenciados pelas pessoas com epilepsia, como por exemplo a popular afirmação de que " a baba (salivação excessiva) transmite a epilepsia", a ‘baba’ NÃO PEGA pois as epilepsias não são doenças, nem são contagiosas. Há algumas medidas a serem tomadas para auxiliar e promover um maior conforto e segurança para a pessoa durante uma convulsão ou crise epiléptica ( há casos, como nas 'ausências' que não há muitas atitudes a tomar a não ser a atenção para com o seu tempo de duração).
A - Atendimento a crianças:
1º - não tente remover a criança do lugar onde está. Primeiramente avalie se este é um local que tem risco de machucá-la ou de causar algum acidente como bater a cabeça contra algum objeto.
2º- NÃO coloque a sua mão ou objetos na boca da criança. É muito comum ouvir que as crianças têm sufocamento com a própria língua, isto não vai ocorrer. Esta precaução é também porque há possibilidade se ferir a criança ou então desta morder involuntariamente a mão de quem a socorre.
3º Retire qualquer peça do vestuário que possa impedi-la de respirar livremente durante a convulsão.
4º Coloque a criança de lado, evitando que ela aspire as secreções e/ou muco que possam resultar de sua crise.
5º Procure medir o tempo da convulsão, e quando esta passar dos 5 minutos procure o serviço médico de urgência mais próximo, ou chame uma ambulância.
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