-Diz o meu nome como só tu sabes.
Di-lo como fazes sempre, como se amasses cada letra.
Nunca ninguém disse o meu nome como tu.
Ela disse.
-Toca-me como só tu sabes. Faz do meu o teu corpo.
Nunca ninguém amou o meu corpo como tu.
Ela tocou.
-Agora, vem. Deita-te em mim. Deixa-me entrar em ti como só eu sei.
Dar-te oque só eu sei.
Nunca ninguém tocou a tua alma no teu corpo como eu.
Ela recebeu-o.
E foi alma e corpo.
Da poetisa Encandescente (correspondente exclusiva deste Blog) & Fotografia de Manuel Moura Galrinho
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