Serviço
mínimo incerto até cinco dias dos exames
A lei até previa três rondas negociais, mas bastou uma, ontem à tarde, para que Ministério da Educação e Ciência (MEC) e sindicatos de professores percebessem que era nula a possibilidade de um entendimento sobre a realização de serviços mínimos na greve de 17 de junho - dia dos exames nacionais de Português do secundário. A indefinição pode agora durar até cinco antes das provas.
Como previsto, face ao desacordo a decisão ficará nas mãos de um colégio arbitral presidido por um magistrado e integrando um elemento em representação do Ministério e outro dos sindicatos. Este coletivo, cujos integrantes foram ontem sorteados - tendo ainda de ser "validados" pelas partes teráaté 12 de junho para decidir se há lugar à requisição de serviços mínimos e, em caso favorável, em que moldes esta se fará
Por outras palavras, caso o colégio arbitrai deixe a decisão para o último dia, restará menos de uma semana entre esta e a data prevista para as provas de Português, obrigatórias para todos os finalistas do secundário e com perto de 80 mil inscritos.
A lei até previa três rondas negociais, mas bastou uma, ontem à tarde, para que Ministério da Educação e Ciência (MEC) e sindicatos de professores percebessem que era nula a possibilidade de um entendimento sobre a realização de serviços mínimos na greve de 17 de junho - dia dos exames nacionais de Português do secundário. A indefinição pode agora durar até cinco antes das provas.
Como previsto, face ao desacordo a decisão ficará nas mãos de um colégio arbitral presidido por um magistrado e integrando um elemento em representação do Ministério e outro dos sindicatos. Este coletivo, cujos integrantes foram ontem sorteados - tendo ainda de ser "validados" pelas partes teráaté 12 de junho para decidir se há lugar à requisição de serviços mínimos e, em caso favorável, em que moldes esta se fará
Por outras palavras, caso o colégio arbitrai deixe a decisão para o último dia, restará menos de uma semana entre esta e a data prevista para as provas de Português, obrigatórias para todos os finalistas do secundário e com perto de 80 mil inscritos.
Face à ausência de acordo sobre a realização de serviços mínimos em dia de
greve, tem lugar a realização de um colégio arbitral constituído por um
representante dos sindicatos dos trabalhadores envolvidos na greve, um dos patrões
e um presidente, que pode ser um magistrado ou juiz aposentado proveniente dos
conselhos superiores da Magistratura, Ministério Público ou dos Tribunais
Administrativos e Fiscais. Os representantes de cada parte são sorteados, sendo
validados caso não surjam objeções aos nomes. Se o colégio não chegar a um
consenso, decide o presidente.
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GREVE AOS EXAMES - Ministério da Educação e sindicatos sem acordo
O Ministério da Educação e os
sindicatos de professores não se entenderam sobre o agendamento de serviços
mínimos para a greve geral convocada para 17 de Junho, dia em que começam os
exames nacionais do Ensino Secundário.
(Diário de Notícias)
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Sindicato de Professores anuncia queixa contra antecipação das avaliações
O
Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) anunciou nesta
quarta-feira que vai avançar com uma queixa em tribunal contra a decisão
“ilegal” e “impugnável” do Governo de antecipar as avaliações dos alunos para
antes da greve dos docentes.
O SNPL decidiu, por isso, “avançar com uma queixa em tribunal” e critica também o “claro ataque ao direito à greve, uma vez que a antecipação das avaliações fica a dever-se se ao pré-aviso de greve feito pelos sindicatos para os dias 7, 10, 11, 13 e 14 de Junho”.
Na semana passada, a Fenprof admitiu recorrer aos tribunais para travar a marcação de reuniões de avaliação nas escolas fora do período legal, situação, denunciou a estrutura sindical, que já se verifica em algumas escolas.
“Há casos de escolas absolutamente ilegais, que anteciparam reuniões para 31 de Maio, como é o caso de uma no distrito de Aveiro. Há também reuniões para 5 e 6 de Junho. Isso é ilegal e nesses casos e não é preciso pré-aviso de greve, basta que os professores se recusem”, disse hoje o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que admitiu vir a interpor providências cautelares para impedir estas situações.
(Público)
Blogotinha,cá para mim o Ministro "Rato" ainda vai decidir que este ano não haverá exames do 6º e 9º anos, uma vez que os alunos que vão com positiva raramente reprovam e, os que vão com negativa raramente passam. Assim concentra-se só nos do 11º e 12º anos. Eles podem tudo...!E, nós, classe tão desunida... Se fossemos estivadores, outro galo cantaria, como se diz por cá! Eu não estou em risco de horário zero (para já, que com estes "competentes" nunca se sabe o que sairá daquelas cabeças luminosas)pois só a 2ª do meu grupo, mas tenho colegas que, se estas medidas forem em frente, ficam sem horário e, praticamente no desemprego, e que estão com muita pena dos alunos e não os querem prejudicar. Ó gente, mas não é suposto que a greve prejudique? Ou é só para devolvermos uns dinheiritos à tutela? Já lhes perguntei se pensam que os alunos ou os pais deles, depois, lhes vão levar a casa o dinheiro para pagarem as contas e alimentarem os filhos. Palavra de honra que me apetece, perante isto, desistir e mandar tudo "às urtigas". Ah, também não me estou a ver, quase na reforma (verdade que este quase está cada vez mais longe...)a dar 25 h letivas e a ter cerca de 300 alunos. Esta gente perdeu o tino e quem se "lixa" é o mexilhão! Bom fim de semana.
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