sexta-feira, maio 22

Quem Defende a Professora de Espinho?

"Tenho que confessar que eu próprio tomei posição com base na comunicação social sem reflectir, mas passados dois dias de reflexão começo a ter muitas dúvidas. Há algo de errado neste processo independentemente de as declarações da professora serem condenáveis a qualquer título, o que não significa que ela deva ser despedida ou mesmo sujeita a qualquer condenação. (...) Como começou a conversa, o que desencadeou a reacção desabrida da professora? A gravação que foi algo de divulgação não se refere a toda a aula nem mostra o que sucedeu antes, quem nos garante que alunos que vão com a intenção premeditada de gravar não foram igualmente instruídos para provocar? Houve provocação, em que termos, quem nos garante que essa provocação não só serviu para a professor proferir asneiras mas também para alterar o seu estado psicológico."
Jumento

Quando ouvi a gravação não cheguei a ficar indignada. Tive pena desta professora. E tive pena do estado crítico a que chegou. Não deixei de achar estranho que alunos de outras turmas tivessem dito que era uma "prof impecável" e que nunca teria sido inconveniente nas aulas. Não quero de forma alguma desculpa a sua conduta. Foi incorrecta. Mas há que apurar os factos. Há que apurar a verdade antes da crucificação.

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