sexta-feira, março 3

Into My Arms

-Ouve. Disse ela, interrompendo-lhe o trabalho, com aquele telefonema.

"I don't believe in an interventionist God
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you "

E a música anulou a distância, juntou-os num abraço.
E as palavras eram mãos que se tocavam, carícias que se trocavam, amor que
se inventava e fazia. Amor reinventado na ausência e na saudade.

Sem o saberem repetiram os gestos, o fechar os olhos, recostar na cadeira,
ondular o corpo.
E a música era carícia e ternura, corpo e amor.

"Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt
He had to direct you
Then direct you into my arms"

Ela perguntou: "Que fazes?"
Ele respondeu: "Danço contigo"

Da autoria da minha-talentosa-amiga-correspondente-exclusiva deste Blog-e-cada-vez-mais-famosa-e-que-já-publicou-um-livro:
Encandescente & fotografia do alemão Alexander Paulin.

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