Ficou quieta, fechada naquele abraço, enquanto ele dormia.
Ela era calor e presença que protegia o sono.
Não ousava mexer-se.
De vez em quando ele apertava-a mais.
Ela sentia, sabia, que o sono não era calmo, que muita coisa o perturbava.
Queria dar a paz. Ser paz.
Olhava-o. O rosto dele contraído, tenso, mesmo dormindo.
A vida perturbando a pausa merecida. A vida interferindo no sono.
A vida que não permitia tréguas, pausas, ou descanso.
- Gostava tanto que tivesses paz meu amor. Pensou.
Com um gesto cauteloso, para não o acordar, pousou-lhe a mão nos olhos
quando ele agitado os contraiu.
Criou assim uma dupla defesa, outra protecção além da dos olhos fechados,
para que nenhuma imagem exterior entrasse no sono dele e o interrompesse.
Protegia-o.
Ele relaxou, descontraiu-se, apertou-a mais.
A respiração tornou-se mais calma, a ruga de dor desfez-se.
Ela continuou imóvel protegendo-o.
Desejando ser paz.
Ela era calor e presença que protegia o sono.
Não ousava mexer-se.
De vez em quando ele apertava-a mais.
Ela sentia, sabia, que o sono não era calmo, que muita coisa o perturbava.
Queria dar a paz. Ser paz.
Olhava-o. O rosto dele contraído, tenso, mesmo dormindo.
A vida perturbando a pausa merecida. A vida interferindo no sono.
A vida que não permitia tréguas, pausas, ou descanso.
- Gostava tanto que tivesses paz meu amor. Pensou.
Com um gesto cauteloso, para não o acordar, pousou-lhe a mão nos olhos
quando ele agitado os contraiu.
Criou assim uma dupla defesa, outra protecção além da dos olhos fechados,
para que nenhuma imagem exterior entrasse no sono dele e o interrompesse.
Protegia-o.
Ele relaxou, descontraiu-se, apertou-a mais.
A respiração tornou-se mais calma, a ruga de dor desfez-se.
Ela continuou imóvel protegendo-o.
Desejando ser paz.
& Foto via WebPark
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