domingo, maio 9

Discussão Acesa – Parte 3
João Tiago: Eu acho que devia acabar a discussão e íamos todos para a frente do Ministério, munidos de paus de vassoura e ferros...e dar uma valente coça nesses "tozés"....

Félix: Oh meus amigos.. Mas ainda tamos a gastar impulsos electricos convertidos atraves de sinais de cabo ou adsl, numa questão que não resolve nada ?? Mas afinal qual é o problema ? Qq dia vem se manifestar os arqueologos destes pais pk nao o ministerio respectivo nao encontra mais nenhum Foz Coa, ou vem a associação dos filosófos portugues manifestar contrar o Ministerio do Emprego pk não ha trabalho para filósofos, ou vem as agencias funerárias criticar o governo pk não ha nenhuma guerra civil entre lisboa e porto e logo não ha negocio no ramo funerário.... A mim sempre me disseram, que qd se precisa de trabalhar trabalha-se nem que seja a como sopeiro... agora se os meus amigos andaram 10 anos da vossa a vida a sonhar e com ilusoes ...... Daki a nada vejo os professores numa religião contra os metodos contraceptivos pk ta afectar a taxa de natalidade e consequentemente populacao nova para ir pa escola... francamente.... falar mal ta na moda enfim... Fossem todos trabalhar faziam melhor.....Querem é tar ao sol... Depois ainda venho ouvir dizer num telejornal qualquer uma mãmã de um professor... " ahhh o meu filho andou tantos anos de estudo e sacrificio pa nada... agora nem consegue colocacao .." ENTAO e eu pergunto andou pk ? Se esse filhinho tivesse preocupado com o seu futuro, qd tinha 18 anos e percebessse a precaridade de ser professor, em vez de andarem ai na boa vida, nos copos, com os carrinhos do pápá e a carta de conducção e roupas daki e dali, e viajar pali e pacolá... se tivesse investido na sua orientao e/ou formacao profissional ..talvez agora teria isso tudo e mt mais.... Agora não me venham com lamexas ke não conseguem trabalho...... nao conseguem é emprego e nakilo ke keremm.. mas isso meus amigos não só são os professores........ate pk mt deles sao professores no desenrasca.... Se xorassem menos e trabalhassem mais....

Rui: É de bradar aos céus. A minha namorada disse-me que talvez viesse morar para Portugal de vez, deixando a sua carreira na sua terra Natal, caso eu não fosse para lá. Ora, eu depois de reflectir bem, gritei bem alto. NÃO! Gosto demais de ti, para te exigir isso. Vou eu para aí. Apesar de tudo, deve ser mais civilizado e com perspectivas de futuro do que um País onde a educação é tratada com tanta desconsideração.

Jorge Costa: Ora vejam lá o meu azar...tantos anos a estudar pra enólogo e agora perdi..o paladar. Faço uma greve ou voces arranjam-me vinho que eu consiga identificar? Muito embora eu nao tenha deixado de beber o meu cópito...mas acho melhor mesmo ir prá greve. Faço queixa a que governo? Haverá mais enólogos em greve? Estarão no desemprego ? E o vinho? E agora, como é que fica o vinho? E como é que eu os identifico na manif ? Pelos narizes vermelhos e pingoes? Ó que grande porra. Os meus pais bem me diziam pra eu ir pra trolha...mas eu já naquela epoca gostava era da pinga. E tunga....agora estou práqui. Prontos...voces vejam lá de melhor maneira...façam como se fosse pra voces. A gente no fim nao fica mal.

Fin: Félix, não alinho no choradinho de alguns professores que passam a ideia de terem a pior profissão do mundo mas , eu que já leccionei "no desenrasca" sei que não é uma tarefa fácil. Experimente colocar-se em frente a 30 putos ensinando Matemática e depois poderá comentar. De outra forma será mais uma voz que não chega ao céu. Parece-me também que andar 10 e mais anos a saltar de terra em terra não é o melhor estímulo para um bom desempenho. A variação demográfica impõe alterações no número de professores consoante as zonas mas o que assistismos é a uma descrebilização pela degradação de condições do ensino público de forma a incentivar a área de negócio do ensino privado (subsidiado pelo Estado em muitos casos). A ideia de emprego garantido pela licenciatura que muita gente ainda tem é aproveitada pelo ensino superior para vender cursos com evidente conivência do Ministério da Educação ao autorizar que se continuem a formar vagas de desempregados na voragem do negócio fácil com as expectativas de alunos e pais. Mas quando Portugal apresenta os baixos índices que conhecemos, não seria de investir mais na educação aumentando o número de horas de aulas ou actividaes educativas apoio ás aulas, etc) ocupando os nossos jovens de formas úteis? Claro que isso exigiria mais professores e o défice (o económico que não o educativo) tem que ser baixo além de que iria fazer concorrência aos colégios, externatos e afins. Quanto ao seu comentário sobre " boa vida, nos copos, com os carrinhos do pápá e a carta de conducção e roupas daki e dali, e viajar pali e pacolá" só lhe posso sugerir que consulte o Post anterior onde são referidos dois artigos que lhe poderão proporcionar grande satisfação e divertimento. Lá estão os links para os poder adquirir. As pilhas ofereço-lhas eu. Uma palete delas que quero vê-lo feliz.

Orca: Pois tenho "ouvido" por aqui coisas que não lembram a um carvalho debaixo de uma árvore!... A bem dizer, nesta terra fala-se de médicos e eles são uma cambada de moinantes; fala-se de professores e Portugal está inundado de calões; advogados e juízes?... eh, corja malvada!... Engenheirame e doutorzecos, tudo malta a abater! Arquitectos, um deus-nos-acuda!... Bons, bons, só mesmo com chuteiras calçadas e, em vez de um "canudo", um tijolo debaixo do braço. Licenciatura em pato-bravo e um futuro risonho à frente de um clube de pontapés, cuzinho tremido a Mercedes. Àtão, e o concurso de professores todo marado, malta? De quem é a culpa daquela atrocidade? Querem ver que é minha, que até ando à boa-vida no mar?... Ou será que estas pequenas merdas afinal não interessam mesmo para nada, a escola é para encaixotar os ranhosos dos putos, passam a ser os elementos do corpo de intervenção da PSP a constituir o pessoal docente e o que está a dar é esperar que o rei Juan Carlos seja o rei de todos os portugueses? Assim, cum'àssim, a princípio é que custa. Depois, o portuga tende a habituar-se...

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