sexta-feira, maio 7

Discussão Acesa – Parte 3
Jacky: eu nem comento :-( Ser professor neste país é mesmo equivalente a bosta!... (pronto já comentei...)

Su: Eu acho que deviamos voltar à Epoca Medieval...Colocar o minstério de educação em praça publica, rapar-lhes o cabelo, pintar as unhas de rosa aos homens, espremer os pontos negros das mulheres, vestir sais aos homens, e fazer com que cantem à desgarrada:OS PROFS SÃO OS MAIS FIXES!Ah!....Mas tem de cantar e dançar ao mesmo tempo, presos uns aos outros por corda e com laçarotes de papel higiénico na cabeça!He he he

Branco Velho: Mas será que naquele ministério (com letra pequena) ainda não entenderam que os professores são cidadãos que têm de ser atendidos om educação. O ministro (com letra muito pequenina) e os restantes responsáveis necessitam dumas aulas intensivas de cidadania e educação cívica.

Vizinho: Os problemas dos professores são, no fundo, coincidentes com os do próprio ministério que tem sido tratado abaixo de cão como se a educação fosse um gasto supérfluo. Note-se que vai haver milhões para submarinos, houve muitos milhões para estádios, etcccccc..., mas a saúde e a educação (fundamentais!) são desprovidos cada vez mais dos seus orçamentos. É uma vergonha... mas é o Cherne que a maioria da população lá meteu!... O pior é que agora ninguém votou neles!... como sempre!

Orca: A ver s'a gente s'entende... Há a questão do Ensino e há a questão dos profissionais do Ensino, que vão desde os funcionários do Ministério até aos professores, passando pelo Sr. José, que é aquele contínuo jeitoso, que até repara fechaduras... Aqui discute-se o quê? Se o Sr. José é coxo e por isso demora muito a reparar as fechaduras - que até nem deve... - ou se a setôra Belinha se balda muito desde que o marido a abandonou?... Façam-me um favor!
Quando, num concurso nacional de professores, que tem lugar todos os anos e é determinante para o funcionamento de todo o sistema escolar, tudo falha; quando o Presidente de República diz que o abandono escolar é uma catástrofe nacional; quando qualquer bósnio-erzegovino é reconhecidamente mais qualificado, em termos médios, que qualquer portuga, digam-me cá: o problema que se está a a discutir é dos professores? Quando o problema principal dos chamados encarregados de educação - e eu sou um desses - é passarem esse "carrêgo" para cima das escolas, ficando danados porque nas férias escolares não têm onde colocar os pimpolhos, esquecendo-se de perguntar a alguém se os professores têm habilitações específicas ou apetência (ou se são pagos) para mudar fraldas ou gerir as carências afectivas dos seus alunos, em crise de ausência parental... o que é que se deve discutir, em termos da estrutura educacional do país? Assim para as primeiras impressões, parece-me estarmos em presença de um problema estrutural que passa tanto pelos professores, como pelos pais, como pelo Sr. José. Mas passa seguramente pelo Ministro, pelo Ministério e etc. Não acham?

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