quarta-feira, maio 12

Concurso de Professores – Discussão Acesa (Parte 5)
Ana Margarida: Se me é permitido, uma pequena achega. O Sr.Felix, se é professor, não devia escrever calinadas como "está me", "parece me" ou "á". Se continuar assim não se admire que o coloquem em Lapa do Lobo. Pobres alunos!

Félix: Cara Margarida
Não sou professor não senhora. Simplesmente porque não pretendo ter uma vida precária. Quanto á ortografia, posso-lhe explicar resumidamente e tecnicamente porque é que escrevo sem acentuação, hifens etc... Basicamente depende do modo de código de página que usa..como na altura estava com outro código de página, analisando o custo beneficio de tar a mudar e de a mensagem chegar ao receptor, decidi nao mudar, partindo de um pressuposto que é perceptível por maioria das pessoas, nomeadamente internautas em que, por uma questão de comodidade e rapidez, suprime-se a mesma. Sim, porque para mim tempo é dinheiro....conceito esse que não deve existir para um funcionário público. Qualquer forma, a partir de agora, e em prejuízo da mensagem não lhe chegar de forma lógica, por favor avise-me que terei o prazer de enviar a mesma mensagem de acordo com as normas de qualidade ISO 9000 xpto de Edite Estrela. Já agora Margarida Se me permite também não refira a palavra achega.... esse termo não existe....
Caro Fin
Se me está a dizer que foi professor no desenrasca, então é porque também não encontrou saidas para a sua area profissional pretendida, e entao deve ter compreendido, que se calhar há ou havia profissinais da sua area a mais, para a oferta na altura. Já viu se por exemplo, os advogados, engenheiros, etc, incutissem ao estado a responsabilidade de não existir oferta suficiente para isso? Mas parece que somos todos parvinhos ou quê?
Qual é a problemática, não há colocações pk não há vagas, não ha vagas pk ha menos criancinhas e cada vez maior o abandono escolar...como também há gestores a mais pk esteve na moda ser gestor, como agora também há "informáticos" a mais etc etc... Conjunturas meus caros.. conjunturas....

Fin: Que não há emprego para todos é óbvio, nem pode haver empregos artificiais. Digo-lhe é que se a maior parte dos alunos frequenta explicações, externatos de apoio, salas de estudo, etc. então terão poucas aulas não será? As aulas são dadas por professores não será? Quanto menos alunos tiver uma turma melhor atenção o professor presta a cada um não será? Se queremos turmas com poucos alunos temos de ter mais turmas não será? Mais turmas significam mais professores não será? Então mais professores significam alunos melhor preparados. Alunos melhor preparados serão melhores profissionais. Melhores profissionais tornam uma economia mais competitiva com mais lucros e melhores ordenados. Tudo isto demora é algum tempo. Não é coisa que se possa mostrar nas próximas eleições.

Ana Margarida: Não quero "tar" a ser indelicada, mas existe um livro de fácil leitura chamado DICIONÁRIO o qual dá muito apoio a quem precisa ou quer escrever de forma a ser entendido !

Matrix: O termo achega não existe? Isto há cada cromo... Um dicionário é coisa pesada. Mas um prontuário...

Orca: Ele há, de facto, gente que tem tanta pressa na vida que nem tem tempo para pensar. Pensar no que diz, como diz, porque diz... Por outro lado, aquela cena do custo/benefício foi tão profunda, seguramente, que vi-me em palpos de aranha para perceber (nota: palpos é coisa que existe nos dicionários...). Esta coisa de recorrermos a chavões para esgrimir argumentos tem alguns perigos: o conceito de "tempo ser dinheiro" pode não existir para alguns funcionários públicos, como o comentarista Félix quer, mas existe, decerto, para qualquer prostituta e, por lamentável extensão, para o respectivo chulo... Nem tudo o que luz é oiro, dir-se-ia.

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