domingo, fevereiro 8

Cartas de “Amor”!?!?
Inpirados pela carta de amor "Self-Service", eis as versões elaboradas pelos meus ilustres visitantes e amigos:
“Por-Aqui-Me-Perco, em dia triste por te não ter (Local e data)
Minha nossa-senhora-me-valha (que mal me tenho), oh, luz dos meus olhos, farol dos meus nevoeiros (1). Desde que te conheço, só penso em como me perturba a mais ligeira turbação da comissura dos teus lábios (2). Para que cada dia nasça azul neste meu sombrio universo sem graça (3), preciso do teu sorriso a meu lado em cada segundo que respiro (4). Sê querida, diz que há um lugar para mim na tua alegria de viver (5). Manda-me, o mais depressa possível, a tua dentadura postiça(6). Pode ser remetida à cobrança, pois nunca te defraudarei (7). Deste assistente dentário que te idolatra (8)...X. Pós-de-escrita: junta, por favor, meia-dúzia daquelas pastilhas de hortelã que tanto gostas e que tanto me evocam as nossas mais íntimas trocas de fluidos...” por Orca

“DIAP - 01/02/04... (1)
Minha Manelinha Boca Guedes... (2) processar-te por teres dito que tínhamos dado uma, minha mentiroooosa... (3) poder limpar a minha imagem pública... (4) que desmintas a nossa relação em directo no Telejornal (de merda, diga-se de passagem...) TVI... (5) na prisão de Custóias, de onde é muito mais fácil fugir... (6) uma corda e uma lima para eu ir preparando a fuga... (7) Não me ligues e muito menos me venhas ver ao DIAP, prefiro o Castelo-Bronco!... (8) Carlos Cruz, o gajo que agora vive como um monge, com quem tu querias catrapuz e te diz VAI MORRER LONGE!” por Katraponga

“Minha querida ministra das finanças.
Desde que te conheço, só penso em regularizar as minhas dívidas para com o fisco. Para te fazer sorrir de felicidade, preciso que o banco me conceda o empréstimo que solicitei. Sê querida, diz que há um lugar para mim no cruzamento de dados que em boa hora mandaste implantar. Manda-me, o mais depressa possível, o teu cobrador de impostos. Este devedor permanente que te adora, Branco Velho.”

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