Estou práqui a pensar que há uns anos quando ouvia os velhotes a dizer que a saúde era o mais importante sorria de forma condescendente... Hoje transformei-me oficialmente num desses velhotes!
quinta-feira, dezembro 31
2010 - Desejo-te Tempo
Não te desejo um presente qualquer. Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem:
- Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir.
- Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados, e muitos sucessos comemorados.
- Desejo-te tempo, para planear e realizar, não só para ti, mas também para os outros.
- Desejo-te tempo, não para teres pressa e correr.
- Desejo-te tempo para te encontrares, desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio,
- Desejo-te tempo, para que fiques. Tempo para te encantares, e tempo para confiares em alguém.
- Desejo-te tempo para tocares as estrelas, e tempo para cresceres e amadureceres.
- Desejo-te tempo para aprenderes e acertares. Tempo para recomeçar, se fracassares.
- Desejo-te tempo também, para poderes voltar atrás e perdoar.
- Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir.
- Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados, e muitos sucessos comemorados.
- Desejo-te tempo, para planear e realizar, não só para ti, mas também para os outros.
- Desejo-te tempo, não para teres pressa e correr.
- Desejo-te tempo para te encontrares, desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio,
- Desejo-te tempo, para que fiques. Tempo para te encantares, e tempo para confiares em alguém.
- Desejo-te tempo para tocares as estrelas, e tempo para cresceres e amadureceres.
- Desejo-te tempo para aprenderes e acertares. Tempo para recomeçar, se fracassares.
- Desejo-te tempo também, para poderes voltar atrás e perdoar.
- Desejo-te tempo, para teres novas esperanças e para amar, não faz mais sentido protelar.
- Desejo-te tempo para ser feliz, para viveres cada dia, cada hora como um presente.
- Desejo-te tempo, tempo para a vida.
- Desejo-te tempo. Muito TEMPO
- Desejo-te tempo para ser feliz, para viveres cada dia, cada hora como um presente.
- Desejo-te tempo, tempo para a vida.
- Desejo-te tempo. Muito TEMPO
(via email)
quarta-feira, dezembro 30
segunda-feira, dezembro 28
sábado, dezembro 26
sexta-feira, dezembro 25
segunda-feira, dezembro 21
sexta-feira, dezembro 18
quinta-feira, dezembro 17
O PALHAÇO por Mário Crespo
"O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos.
Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço.
Nós é que estamos a mais.
E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar.
A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço."
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos.
Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço.
Nós é que estamos a mais.
E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar.
A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço."
14 Dez Jn on line
segunda-feira, dezembro 14
domingo, dezembro 13
Natal - Época Calórica
Os nutricionistas e o Natal dizem:
- Em vez de um peru com quatro quilos, um de três.
Os realistas e o Nataldizem:
- Em vez de peru, um frango gordito.
- Em vez de um peru com quatro quilos, um de três.
Os realistas e o Nataldizem:
- Em vez de peru, um frango gordito.
terça-feira, dezembro 8
segunda-feira, dezembro 7
sábado, dezembro 5
Natal
Eu achava que, este ano, o meu petiz de 6 anos já não iria acreditar no Pai Natal. Ainda temi quando há uns tempos me perguntou como é que entregam as cartas ao Pai Natal "lá em cima"... e como é que ele consegue viver lá em cima se não há árvores para dar oxigénio...
Hoje foi dia de montar a árvore de Natal e de escrever a carta ao Pai Natal e já no fim da carta a moçoila disse que não gostava da barba do pai natal porque pica e pediu para ele a cortar.
quarta-feira, dezembro 2
terça-feira, dezembro 1
Morre lentamente quem não viaja
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!”
Pablo Neruda
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!”
Pablo Neruda